Padre Demétrio Gomes
Foto: Mariana Lazarin/cancaonova.com
Jesus
foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos discípulos:
“Quem é que as pessoas dizem ser o Filho do Homem?” Eles responderam:
“Alguns dizem que és João Batista; outros, Elias; outros ainda, Jeremias
ou algum dos profetas”. “E vós”, retomou Jesus, “quem dizeis que eu
sou?” (Mateus 16,13-15).
Hoje, podemos nos sentir interpelados por Deus, que nos pergunta: "E vós, quem dizeis que eu sou? Quem os homens dizem que é Filho do Homem?"
No mundo em que vivemos, muitas pessoas conhecem Jesus Cristo, falam d'Ele, mas será que nós sabemos quem é Jesus Cristo? Eu penso que não. Se fizéssemos uma pesquisa ao final de uma Santa Missa e perguntássemos às pessoas: "Quem é Jesus Cristo?" Ouviríamos respostas muito diferentes, porque cada um acha que Ele é uma determinada pessoa ou imagem, mas geralmente não é Aquele que se revela a nós. Se fizermos essa pergunta a alguém que tenha uma visão marxista, possivelmente ouviríamos: “Jesus Cristo é o grande revolucionário libertador, que nos libertou da opressão do Império Romano, que vem nos salvar das opressões políticas”. Se perguntarmos isso a um jovem, com certeza, ouviríamos: “Jesus Cristo é o cara!”, “É o meu amigão”. Mas muitas dessas visões são redutivistas, não expressam quem é o Senhor em toda Sua grandeza. O Senhor não é simplesmente o “meu amigo”, Ele é o Cristo, o Filho de Deus vivo.
Hoje, podemos nos sentir interpelados por Deus, que nos pergunta: "E vós, quem dizeis que eu sou? Quem os homens dizem que é Filho do Homem?"
No mundo em que vivemos, muitas pessoas conhecem Jesus Cristo, falam d'Ele, mas será que nós sabemos quem é Jesus Cristo? Eu penso que não. Se fizéssemos uma pesquisa ao final de uma Santa Missa e perguntássemos às pessoas: "Quem é Jesus Cristo?" Ouviríamos respostas muito diferentes, porque cada um acha que Ele é uma determinada pessoa ou imagem, mas geralmente não é Aquele que se revela a nós. Se fizermos essa pergunta a alguém que tenha uma visão marxista, possivelmente ouviríamos: “Jesus Cristo é o grande revolucionário libertador, que nos libertou da opressão do Império Romano, que vem nos salvar das opressões políticas”. Se perguntarmos isso a um jovem, com certeza, ouviríamos: “Jesus Cristo é o cara!”, “É o meu amigão”. Mas muitas dessas visões são redutivistas, não expressam quem é o Senhor em toda Sua grandeza. O Senhor não é simplesmente o “meu amigo”, Ele é o Cristo, o Filho de Deus vivo.
Em muitos desses
exemplos, a figura de Cristo é definida em relação a "mim". Ele é o
"meu" libertador, o espírito de luz que veio para "me" iluminar. São
sempre definições funcionais. Não interessa quem é Cristo em si mesmo,
mas quem Ele é para "mim". Isso não é uma novidade na Teologia, na
história da Igreja.
No século 16, Martinho Lutero dizia que a razão do homem estava tão corrompida pelo pecado que não podia perceber quem era Deus. “O que Jesus Cristo é em si mesmo não me importa, o que me importa é quem é Jesus para mim. E Ele é o salvador para mim”. Lutero ignora toda uma tradição da Igreja, pela qual tantos homens tiveram que morrer para defendê-la.
Uma visão funcional de Deus pode ser sempre substituída. Se Deus é sempre o meu amigo, posso encontrar um amigo aqui na terra e substituí-Lo. Grande parte do ateísmo contemporâneo é parte disso. Nós católicos não podemos ir à Missa porque ela nos faz bem, mas porque Deus é Deus e merece toda adoração. Não vamos à igreja para nos sentirmos bem, mas para dar o culto verdadeiro ao único Deus verdadeiro.
No século 16, Martinho Lutero dizia que a razão do homem estava tão corrompida pelo pecado que não podia perceber quem era Deus. “O que Jesus Cristo é em si mesmo não me importa, o que me importa é quem é Jesus para mim. E Ele é o salvador para mim”. Lutero ignora toda uma tradição da Igreja, pela qual tantos homens tiveram que morrer para defendê-la.
Uma visão funcional de Deus pode ser sempre substituída. Se Deus é sempre o meu amigo, posso encontrar um amigo aqui na terra e substituí-Lo. Grande parte do ateísmo contemporâneo é parte disso. Nós católicos não podemos ir à Missa porque ela nos faz bem, mas porque Deus é Deus e merece toda adoração. Não vamos à igreja para nos sentirmos bem, mas para dar o culto verdadeiro ao único Deus verdadeiro.
"Não vamos à igreja para nos sentirmos bem, mas para dar o culto verdadeiro ao único Deus verdadeiro."
Foto: Mariana Lazarin/cancaonova.com
Seria errado dizer que o Senhor é o meu libertador, o meu salvador, o
meu amigo? Não, mas tudo é consequência daquilo que Deus é. Por isso
interessa aqui descobrir um pouco mais sobre quem é esse Deus
maravilhoso de que tanto os homens falam. Não seria petulante de nossa
parte definir quem é o Senhor? Seria e não pretendo fazer isso. Nós
podemos conhecer algo de Deus, mas não completamente. Deus é sempre
cognoscível, mas não compreensível. Isso significa que podemos sempre
conhecer algo do Senhor, mas não podemos esgotar tudo aquilo que Ele é
na nossa pequena inteligência.
Deus é infinito, mas, quando o homem quer encaixá-Lo na sua pequena cabeça, entram aí as heresias. Então, como falar desse Deus cognoscível, mas não compreensível? Nós somos capazes de Deus, somos capazes de conhecê-Lo. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) enumera algumas fontes. O primeiro meio é a obra da criação. O Senhor quando cria, deixa na criação a Sua pegada, os Seus rastros.
“Pois o que de Deus se pode conhecer é a eles manifesto, já que Deus mesmo lhes deu esse conhecimento.20.De fato, as perfeições invisíveis de Deus — não somente seu poder eterno, mas também a sua eterna divindade — são claramente conhecidas, através de suas obras, desde a criação do mundo. Portanto, eles não têm desculpa” (Romanos 1,19-20).
Através da beleza da criação, o homem chega ao seu Criador. Portanto, existe, sim, um meio racional para nos aproximarmos desse conhecimento de Deus. A Igreja exalta a razão humana, ela é uma das únicas vozes que se levantam para defender a razão do homem.
Papa João Paulo II, na Encíclica “Fé e Razão”, afirma que “a fé e a razão são como duas asas que nos elevam ao conhecimento de Deus”, portanto, ambas nos aproximam do Senhor. Por isso a Igreja nunca temerá a ciência, porque esta nunca poderá negar tudo aquilo em que ela crê. Por essa razão, se quisermos ser fiéis a Cristo, temos de aprender a pensar, a raciocinar, pois é sobre a razão que se assenta a nossa fé.
A fé não suprime a razão, mas a dilata, abre seus horizontes. Portanto, católicos: aprendam a rezar a sua fé, conheçam a doutrina da Igreja, que nos salva e nos dá a verdadeira e autêntica libertação.
Deus é infinito, mas, quando o homem quer encaixá-Lo na sua pequena cabeça, entram aí as heresias. Então, como falar desse Deus cognoscível, mas não compreensível? Nós somos capazes de Deus, somos capazes de conhecê-Lo. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) enumera algumas fontes. O primeiro meio é a obra da criação. O Senhor quando cria, deixa na criação a Sua pegada, os Seus rastros.
“Pois o que de Deus se pode conhecer é a eles manifesto, já que Deus mesmo lhes deu esse conhecimento.20.De fato, as perfeições invisíveis de Deus — não somente seu poder eterno, mas também a sua eterna divindade — são claramente conhecidas, através de suas obras, desde a criação do mundo. Portanto, eles não têm desculpa” (Romanos 1,19-20).
Através da beleza da criação, o homem chega ao seu Criador. Portanto, existe, sim, um meio racional para nos aproximarmos desse conhecimento de Deus. A Igreja exalta a razão humana, ela é uma das únicas vozes que se levantam para defender a razão do homem.
Papa João Paulo II, na Encíclica “Fé e Razão”, afirma que “a fé e a razão são como duas asas que nos elevam ao conhecimento de Deus”, portanto, ambas nos aproximam do Senhor. Por isso a Igreja nunca temerá a ciência, porque esta nunca poderá negar tudo aquilo em que ela crê. Por essa razão, se quisermos ser fiéis a Cristo, temos de aprender a pensar, a raciocinar, pois é sobre a razão que se assenta a nossa fé.
A fé não suprime a razão, mas a dilata, abre seus horizontes. Portanto, católicos: aprendam a rezar a sua fé, conheçam a doutrina da Igreja, que nos salva e nos dá a verdadeira e autêntica libertação.
Em 2012, entraremos no 'Ano da Fé' a pedido do Papa
Bento XVI. Ele tem reiterado aos católicos que estudem o Catecismo da
Igreja Católica, que nos debrucemos sobre ele. Um católico que não
estuda é um católico que não tem raízes. Não estudar é um pecado de
omissão. Um católico que não estuda sua fé se torna um verdadeiro
parasita na Igreja.
"A criação é ato do transbordamento do amor de Deus."
Foto: Mariana Lazarin/cancaonova.com
Quero pedir a você o firme propósito
que o Papa tem nos pedido. Todos nós temos o firme compromisso de
estudarmos o Catecismo da Igreja Católica e nos debruçarmos na doutrina
sagrada.
Sejam católicos coerentes que amam o Senhor, não só com o coração, mas com toda a mente e com toda a força.
Transcrição e adaptação: Michelle MimosoSejam católicos coerentes que amam o Senhor, não só com o coração, mas com toda a mente e com toda a força.
Palavras do fundador do Projeto Misericordia nas familias:
Como vencer o mal?
Se vence o mal com o bem. Certa vez, em uma celebração disse algo
que tirado do contexto foi divulgado por toda a paróquia. Quando soube, o
sangue me ferveu nas veias e eu queria ir tirar tudo a limpo. Mas,
detive-me por instantes diante do Sacrário para reencontrar o equilíbrio
interior e para perguntar a Jesus o que fazer? Ali, diante do Sacrário
senti que devia procurar a pessoa e pedir desculpas. O fiz. A pessoa
ficou muito sem jeito, ficou desarmada pois não esperava que eu agisse
daquela forma.
Durante a conversa pedi a ela que procurasse as pessoas com quem havia falado e esclarecesse o mal entendido. Assim o fez. E o mal foi vencido. Sei que a nossa humanidade grita e nos sentimos vítimas. Assim queremos muitas vezes que a justiça seja feita ao nosso jeito e nos esquecemos daquele que se entregou como vítima por nós na cruz e lá do alto mesmo sendo inocente pediu ao Pai que perdoasse aqueles que o haviam pregado naquela cruz: “Pai, perdoai-os, eles não sabem o que fazem!”
É olhando para ele que encontramos forças para superarmos as tendências do homem velho em nós e agirmos como ele. Afinal, não é assim que ele age conosco?
Deus te abençoe.
Pe. Antônio Aguiar
Durante a conversa pedi a ela que procurasse as pessoas com quem havia falado e esclarecesse o mal entendido. Assim o fez. E o mal foi vencido. Sei que a nossa humanidade grita e nos sentimos vítimas. Assim queremos muitas vezes que a justiça seja feita ao nosso jeito e nos esquecemos daquele que se entregou como vítima por nós na cruz e lá do alto mesmo sendo inocente pediu ao Pai que perdoasse aqueles que o haviam pregado naquela cruz: “Pai, perdoai-os, eles não sabem o que fazem!”
É olhando para ele que encontramos forças para superarmos as tendências do homem velho em nós e agirmos como ele. Afinal, não é assim que ele age conosco?
Deus te abençoe.
Pe. Antônio Aguiar
Olá amados... Que bela dica! Para vencer o mal, somente com o bem, e só consiguiremos com a força da oração...Você ouviu o padre dizendo que precisou parar e rezar, quanto mal eu teria evitado na minha vida se tivesse parado e rezado, misericórdia Senhor!!! Vamos rezar, juntos ?
Vamos cantar?
*CLIQUE AQUI »»»»»» http://www.atos2.net/capela- rccpe.htm
Foi tão profunda esta reflexão q fk até sem palavras q deus te abençoe tbm vivi uma situaçao parecida mas não fui humilde o suficiente para dobrar o joelho e rezar acabei dizendo coisas q não devia das quais me arrependo profundamente q me sirva de lição!
ResponderExcluirAmém!!! Que sirva de lição a todos nós, minha querida. Que bom que a misericórdia de Jesus nos garante sempre a possibilidade do Recomeço...Paz e Miseriórdia!
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