divulga nota “Eleições Municipais 2012 – Voto consciente e limpo”

Durante entrevista coletiva na tarde de quinta-feira, 27 de setembro, a presidência da CNBB apresentou a sua mensagem para as eleições municipais 2012. O texto foi aprovado durante a última reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), realizado esta semana na sede da entidade, em Brasília (DF).
A seguir, a íntegra da nota.
Eleições Municipais 2012 – Voto consciente e limpo
O Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília de 25 a 27 de setembro, considerando as eleições municipais do próximo mês de outubro, vem reforçar a importância desse momento para o fortalecimento da democracia brasileira. Estas eleições têm característica própria por desencadear um processo de maior participação em que os candidatos são mais próximos dos eleitores e também por debater questões que atingem de forma direta o cotidiano da vida do povo.
A Igreja louva e aprecia o trabalho de quantos se dedicam ao bem da nação e tomam sobre si o peso de tal cargo, em serviço de todas as pessoas (cf. GS 75). Saudamos, portanto, os candidatos e candidatas que, nesta ótica, apresentam seu nome para concorrer a um cargo eleitoral. Nascido da consciência e do desejo de servir com vistas à construção do bem comum, este gesto corrobora o verdadeiro sentido da atividade política.
Estimulamos os eleitores/as, inclusive os que não têm a obrigação de votar, a comparecerem às urnas no dia das eleições para aí depositar seu voto limpo. O voto, mais que um direito, é um dever do cidadão e expressa sua corresponsabilidade na construção de uma sociedade justa e igualitária. Todos os cidadãos se lembrem do direito e simultaneamente do dever que têm de fazer uso do seu voto livre em vista da promoção do bem comum (cf. GS 75).
A lei que combate a compra de votos (9840/1999) e a lei da Ficha Limpa (135/2010), ambas nascidas da mobilização popular, são instrumentos que têm mostrado sua eficácia na tarefa de impedir os corruptos de ocuparem cargos públicos. A esses instrumentos deve associar-se a consciência de cada eleitor tanto na hora de votar, escolhendo bem seu candidato, quanto na aplicação destas leis, denunciando candidatos, partidos, militantes cuja prática se enquadre no que elas prescrevem.
A vigilância por eleições limpas e transparentes é tarefa de todos, porém, têm especial responsabilidade instituições como a Justiça Eleitoral, nos níveis Federal, Estadual e Municipal, bem como o Ministério Público. Destas instâncias espera-se a plena aplicação das leis que combatem a corrupção eleitoral, fruto do anseio popular. O resgate da ética na política e o fim da corrupção eleitoral merecem nossa permanente atenção.
O político deve cumprir seu mandato, no Executivo ou no Legislativo, para todos, independente das opções ideológicas, partidárias ou qualquer outra legítima opção que cada eleitor possa fazer. Incentivamos a sociedade organizada e cada eleitor em particular, passadas as eleições, a acompanharem a gestão dos eleitos, mantendo o controle social sobre seus mandatos e cobrando deles o cumprimento das propostas apresentadas durante a campanha. Quanto mais se intensifica a participação popular na gestão pública, tanto mais se assegura a construção de uma sociedade democrática.
As eleições são uma festa da democracia que nasce da paixão política. O recurso à violência, que marca a campanha eleitoral em muitos municípios, é inadmissível: candidatos são adversários, não inimigos. A divisão, alimentada pelo ódio e pela vingança, contradiz o principio evangélico do amor ao próximo e do perdão, fere a dignidade humana e desrespeita as normas básicas da sadia convivência civil, que deve orientar toda militância política. Do contrário, como buscar o bem comum, princípio definidor da política?
A Deus elevemos nossas preces a fim de que as eleições reanimem a esperança do povo brasileiro e que, candidatos e eleitores, juntos, sonhem um país melhor, humano e fraterno, com justiça social.
Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, abençoe nossa Pátria!
Brasília, 27 de setembro de 2012
Cardeal Raymundo Damasceno Assis Arcebispo de Aparecida Presidente da CNBB
Dom José Belisário da Silva Arcebispo de São Luís Vice-presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner Bispo Auxiliar de Brasília Secretário Geral da CNBB
Por CNBB

Meus amados! Como me entristece a forma com que o povo brasileiro trata as eleições. Olhando para a imagem acima, suplico a Jesus que os seus raios luminosos atinja os corações desta nação. Mas, sei que o Bom Deus, nos quer livres e tanto o bem, como o mal estão a nossa frente, e ele nos deixa escolher. Sei que Ele tem poder para tudo, Nas ultimas eleições presidenciais , não me envergonho de dizer que fiz vigília a noite inteira, diante da Capelinha da Misericórdia, que estava em minha casa, rezei durante todo o dia de hora em hora o terço da misericórdia, suplicando a Jesus que nos livrasse de sermos governados, por pessoas não tementes a Deus, é verdade, que o resultado não me agradou em nada, não nego que fiquei muito triste em ver a minha nação, nas maõs de alguém que surgiu de uma hora para outra, sem vida pública louvável, e no entanto, eleita para ocupar o cargo mais alto do País.Mas, meu sacrifício não foi em vão! Quando saiu o resultado final, eu estava no único lugar que deveria está, na Santa Missa, recebi uma mensagem de alguém que amo muito: Meu sobrinho, que na ápoca tinha 6 anos, mas me conhece como a palma da mãozinha dele e quis me avisar através de SMS, alí mesmo já fui sendo confortada pelo amor de Deus e da Virgem Maria. Entendi, que tenho um Deus que nos deixa escolher. Lembram, que o Rei Pôncio Pilatos, permitiu que o povo escolhessem entre Jesus e um ladrão criminoso? Quem foi que o povo escolheu? O que gritaram para Jesus? Crucifique-o! Pois, é. Ele: Jesus, tinha poder suficiente para mudar esta sentença. Mas não o fez! Então, sei que Ele ouviu minhas preces, consolou meu coração, e tem me ajudado a não desistir. Porém, infelizmente percebo que a grande massa desta nação, não tem consciência crítica, uns votam influênciados por benefício próprio, outros e esta parcela é muito grande, são tão sem capacidade de raciocínio lógico que se iludem por tão pouco, vivem amarrados a programas sociais que não lhes dão dignidade alguma, ao contrário lhes roubam no que tem de mais valioso: Sua capacidade de pensar e de ser livre. Resta uma parcela muito pequena, que procura em Deus e com a força do Divino Espírito Santo, fazer o que representa a vontade de Deus: Votar, observando cristérios de do bem comum! Ora, quantos nesta nação seriam capazes de passar por cima do seu interesse peasoal para votar pensando no bem comum? Pois é! Pior ainda é perceber que a linguagem que os bispos, utilizam não atinguem os ouvidos deste povo sofrido e sem capacidade de escolher, pois sua mente tornou-se alienada por mentiras enganosos que os escraviza de tal forma que me causa espanto! Trabalho com crianças carentes e me apavoro de constatar a falta de perespectiva destas criaturas. Para mim, me resta continuar a clamar a Misericórdia de Deus. Pois, eu sei que se eu permanecer Nele, não serei confundida e poderei viver esta passagem abaixo:

Agora gostaria apenas de fazer um apelo, não deixem de votar! No dia que a população brasileira descobrir o poder que tem nas mãos através do voto, tudo mudará! O voto é uma arma extremamente potente e infelizmente os educadores deste País não fazem nada para alertar seus alunos, suas famílias...Que País é este? Anular, votar em branco, votar em qualquer um. Piedade, Senhor! Misericórdia! Precisamos observar qual será o menos pior, já que o melhor é bem mais difícil encontrar, mas não dá para cruzar os braços e se omitir, com a desculpa que nenhum presta. Gente! Acorde! Um vai ocupar o cargo. E você não vê que para conseguirmos um emprego são tantos critérios e você vai deixar qualquer um te representar, ganhar um salário que você irá pagar, sem fazer uma escolha criteriosa. Acorda Brasil!