O Papa Bento XVI assevera: “Quem, no seu
próprio sofrimento e enfermidade, invoca o Senhor, está convicto de que o
seu amor nunca o abandona, e que também o amor da Igreja, prolongamento
no tempo da sua obra salvífica, jamais desfalece. A cura física,
expressão da salvação mais profunda, revela deste modo a importância que
o homem, na sua integridade de alma e corpo, reveste para o Senhor. De
resto, cada sacramento expressa e põe em prática a proximidade do
próprio Deus que, de modo absolutamente gratuito, «nos toca por meio de
realidades materiais que ele assume ao seu serviço, fazendo deles
instrumentos do encontro entre nós e ele mesmo» (Homilia, Santa Missa
Crismal, 1 de Abril de 2010). «Aqui, torna-se visível a unidade entre
criação e redenção. Os sacramentos são expressão da corporeidade da
nossa fé, que abraça corpo e alma, isto é, o homem inteiro» (Homilia,
Santa Missa Crismal, 21 de Abril de 2011).
Ninguém passa em vão perto de
Jesus Cristo. Ele cura através de vários “instrumentos”. Sejam hoje
valorizados todos os que trabalham pela cura das enfermidades, dos
grandes pesquisadores que surpreendem o mundo com suas descobertas,
passando pela dignidade de tantos profissionais da medicina, cujo
serviço é indispensável à sociedade. Ao seu lado, pessoal de enfermagem,
cuidadores de doentes e idosos e tantas outras pessoas que podem fazer
de sua profissão verdadeira obra de misericórdia. Jesus cura através do
dom da Cura concedido a quem ele quer. Trata-se de um ministério
presente em toda a história da Igreja e também em nosso tempo, exercido
com o acompanhamento e discernimento dos pastores da Igreja. E o Senhor
vai à raiz de todos os males, curando do pecado e proclamando “tua fé te
salvou”.
Não se dispense o cuidado
preventivo e curativo da saúde, reconheça-se o dom da cura, dêem-se
ações de graças pela presença salvadora do Senhor em sua Igreja.
Multipliquem-se as orações pela cura das enfermidades e cresça a
pastoral da saúde. A
Campanha da Fraternidade, deste ano, traz a contribuição da Igreja
para o tema tão importante quanto desafiador, a Saúde pública.
A saúde total não significa
necessariamente a ausência da dor. Esta pode até ajudar a melhorar a
saúde, como um alerta para o maior cuidado. A exercitação ou o
treinamento para qualquer tipo de atividade pode causar descômodo ou
mesmo dor, buscando-se forma de melhor vida ou a conquista de um
objetivo na vida. Jesus veio mostrar-nos que só tem vida quem der a
própria pelo bem dos outros, embora isto possa custar-nos sacrifício.
Hoje é muito comum pessoas
viverem para a busca de bem estar, fugindo de sacrifício e de
compromisso para com o semelhante. Confunde-se muito a felicidade com a
busca constante de prazeres imediatos. Esquece-se de que o ideal de amar
envolve a pessoa na prática do doar-se. Sempre isso leva a algum tipo
de renúncia.
É importante trabalharmos e
nos unirmos para a superação do sofrimento, dentro dos parâmetros éticos
e do valor da dignidade humana. Para isso acontecer de forma adequada,
precisamos encontrar o sentido da vida, até no sofrimento. Este é
assumido positivamente, quando enfrentado por um valor maior. Há
renúncias e doações em vista de um bem maior. Renuncia-se, por exemplo,
acordar mais tarde, para se frequentar a escola e preparar-se para um
futuro melhor.
A dor enfrentada por amor,
seja a Deus, seja ao próximo, em vista da doação de si para fazer o bem,
é meio de fortalecimento do ideal de viver. Não se trata de procurá-la,
mas de aceitá-la, quando não evitável, para se fazer o bem. Jesus
enfrentou a dor e a fez regeneradora da humanidade.
A saúde plena é buscada em
toda a ordem, física, psíquica, cultural, social e espiritual, numa
interligação harmoniosa. A carência de uma pode ser compensada pela
outra. Há quem tenha boa saúde mas não ama adequadamente e pode até
fazer menos o bem do que outra com menos saúde. O amor pode fazer a
compensação da falta de melhor saúde.
Na transfiguração do monte
Tabor Jesus mostrou aos discípulos o encantamento de sua divindade. Mas,
antes de obter a vida gloriosa com Ele, os mesmos deveriam passar pela
realidade da vida de doação de si na terra (Cf. Marcos 29, 2-10). O
horizonte ou o ideal buscado na vida com Deus sempre deve ser o
encantamento para se viver construindo a história terrestre. A saúde
deve difundir-se para todos, mas necessariamente com toda a sua
plenitude em que não podem faltar a verdade e o encantamento do amor.
Quem se doa pela vida digna do próximo, necessariamente ajuda a promoção
de sua boa saúde e o verdadeiro cuidado com os mais fragilizados
pessoal e socialmente. Jesus passou fazendo o bem a todos, cuidando dos
males físicos e espirituais. Acima de tudo quis mostrar o caminho da
felicidade total, que é conseguido com o segredo do amor. Desafiou o
pessoal que o seguia só por causa de curas e milagres. Ele, mesmo
fazendo-os, queria mostrar o ideal maior da vida buscada na realização
do projeto do Pai: “Eu vim para que todos tenham vida abundante” (João
10, 10).
Fonte: CNBB
Meus amados... Eu sou imensamente suspeita para falar da Igreja católica: Meu coração é totalmente tomado de amor por esta igreja, não sou cega, sei de todas as falhas cometidas dentro da igreja, sei de todos os erros que continuam acontecendo nela. Mas, sei que tudo que acontece de errado dentro da igreja é fruto da nossa Miséria humana: A Santa Igreja continua sendo Santa, pois Cristo a santificou com seu próprio sangue. Então, obdiente a esta Igreja SANTA, rezemos pelos que sofrem pelas doênças do corpo e da alma, rezemos por aqueles que rejeitam a sua cruz. Tem dois modos de sofrermos: com amor e sem amor! Você já imaginou o quanto Jesus sofreu na cruz pela nossa salvação? Já pensou se Ele tivesse desistido? Saiba sofrer, oferecendo a sua dor, pela redenção dos nossos pecados e dos pecados do mundo inteiro. Aproveitemos a quaresma, para unir as nossas dores a dor que Cristo sofreu na cruz. Você cairá também, Jesus cai três vezes não suportando o peso da cruz, eu e você, iremos cair, só não podemos desistir... Não desista de fazer a vontade de Deus em sua vida: Olhe para Cruz de Cristo! Rezemos:
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Vejam o que o nosso Diácono Julio Cezar, nos aponta sobre o evangelho de hoje
a) O Cristo, Moisés e Elias jejuam quarenta dias;
b) Esse jejum é a preparação á tentação, ao trato com Deus, á caminhada no deserto;
c) Há um traço comum: Servir a Deus;
d) O fim é a Transfiguração.
Temos,
portanto, aqui uma teologia do jejum. Esse nos prepara eficazmente para
as dificuldades da vida cristã, que é cheia de tentações, verdadeira
caminhada no deserto, mas também vida de intimidade com Deus. Ele nos
prepara ao serviço de Deus e nos conduz ao fim supremo: a Transfiguração
gloriosa. É a pedagogia Quresmal: "Pelo jejum corporal, reprimis
os vícios, elevais o espirito, dais virtudes e recompensa".
Diácono Julio Cezar
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