quinta-feira, 6 de outubro de 2011

 05 de outubro: Dia de Santa Faustina!



Com o objetivo de homenagear Santa Faustina, uma das pessoas mais importantes quanto a Devoção a Jesus misericordioso publicamos a seguir um trecho de uma carta de Padre Miguel Sopocko onde ele fala sobre sua convivência com a Irmã. Pe. Sopocko foi escolhido pelo próprio Jesus para ser o confessor e diretor espiritual de Faustina. Publicamos aqui apenas uma parte, pois o conteúdo desta carta é bastante extenso. Acompanhe e se emocione!
Minhas recordações sobre a falecida Irmã Faustina
Existem verdades da santa fé que na realidade a gente conhece e que recorda, mas que não compreende bem, nem com elas vive. Assim aconteceu comigo quanto à verdade da Misericórdia Divina. Tantas vezes pensei a respeito dessa verdade nas meditações, especialmente nos retiros, tantas vezes dela falei nos sermões e a repeti nas orações litúrgicas, mas não penetrei o seu conteúdo e o seu significado para a vida espiritual; de maneira especial eu não compreendia, e num primeiro momento não podia concordar que a Misericórdia Divina seja o supremo atributo do Criador, Redentor e Santificador.
Foi preciso que surgisse uma alma simples e piedosa, estreitamente unida com Deus, a qual – como acredito – por inspiração divina me falou sobre isso e me estimulou a estudos, pesquisas e reflexões a esse respeito. Essa alma foi a falecida Irmã Faustina (Helena Kowalska), da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia, que aos poucos conseguiu fazer com que eu considerasse a questão do culto da Misericórdia Divina, e de maneira especial a instituição da Festa da Misericórdia Divina no primeiro domingo depois da Páscoa, como um dos principais objetivos da minha vida.
Eu conheci a Irmã Faustina no verão (julho ou agosto) de 1933, como minha penitente na Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia em Vilna (Vilnius), Lituânia (Rua Senatorska, 25), na qual eu era então confessor comum. Ela chamou a minha atenção pela extraordinária delicadeza de consciência e pela íntima união com Deus; principalmente porque não havia matéria para absolvição, e ela nunca ofendeu a Deus com um pecado grave. Já no início ela me declarou que me conhecia havia muito tempo de alguma visão, que eu devia ser o seu diretor de consciência e que devia concretizar certos planos divinos que deviam ser por ela apresentados.
Eu menosprezei esse seu relato e a submeti a certa prova, a qual fez com que, com a autorização da Superiora, Ir. Faustina começasse a procurar um outro confessor. Algum tempo depois voltou para falar comigo e declarou que suportaria tudo, mas que de mim já não se afastaria. Não posso, aqui, repetir todos os detalhes da nossa conversa, que em parte encerra-se em seu Diário, escrito por ela por minha recomendação, visto que lhe proibi depois falar das suas vivências na confissão.
Tendo conhecido mais de perto Irmã Faustina, constatei que os dons do Espírito atuavam nela em estado oculto, mas que em certos momentos bem freqüentes manifestavam-se de maneira evidente, concedendo parcialmente uma intuição que envolvia a sua alma, despertava ímpetos de amor, de sublimes e heróicos atos de sacrifício e de abnegação de si mesma. De maneira especialmente freqüente manifestava-se a ação dos dons da ciência, sabedoria e inteligência, graças aos quais Irmã Faustina via claramente a nulidade dos bens terrenos e a importância dos sofrimentos e das humilhações.
Ela conhecia simplesmente os atributos de Deus, sobretudo a Sua Infinita Misericórdia, enquanto muitas outras vezes contemplava uma luz inacessível e beatífica; mantinha por algum tempo fixo o seu olhar nessa luz inconcebivelmente beatífica, da qual surgia a figura de Cristo caminhando, abençoando o mundo com a mão direita e com a esquerda levantando o manto na região do coração, de onde brotavam dois raios – um branco e um vermelho. Irmã Faustina tinha essas e outras visões sensitivas e intelectuais já havia alguns anos e ouvia palavras sobrenaturais, captadas pelo sentido da audição, pela imaginação e pela mente.
Pe. Miguel Sopocko
confessor de Irmã Faustina

Amados, ontem foi o dia de Santa Faustina e eu travei uma verdadeira batalha na tentativa de postar algo sobre ela e não consegui.Perdi a batalha? Não! transformei-a em oração: peguei meu terço e me pus em oração.Jamais esqueçam, não importa que as coisas não saiam como desejamos, o importante é saber que Jesus tem tudo sobre o controle.
 Quem canta, reza duas vezes...Vamos cantar?

Como anda sua fé: Ouça e depois responda a si mesmo...



Gota da misericórdia de hoje, e de ontem também:


“Quando vejo que o peso ultrapassa as minhas forças, não penso sobre isso, não analiso, nem me aprofundo, mas recorro como uma criança ao Coração de Jesus e digo-Lhe uma palavra apenas: a Vós tudo é possível … ” (Diário de Santa Faustina, p. 1033)


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