segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Quero um amor maior

Padre Paulo Ricardo
Foto: Luana Oliveira/cancaonova.com
Se você tem um "porquê" de viver, o "como" vai ser adequar a esse viver. Se você tem uma meta para sua vida, tudo à sua volta vai se adequando, pois quando vivemos para Deus, nossa vida adquire um sentido. O nosso problema é que focamos nossa atenção apenas no agora, nunca do depois. Dificilmente pensamos nas consequências dos nossos atos.

Nós passamos a nossa vida inteira lutando contra a morte, buscando adquirir coisas que nos trarão vida, tanto por meio do que é essencial como de coisas consideradas luxo. Mas essa luta acaba sendo em vão, porque no fim todos nós morreremos, por isso, não adianta tentar disfarçar esse problema.

Sua vida precisa ter um sentido e a verdade é esta: Se a minha vida tem sentido, o sentido precisa estar fora da vida. O sentido de todas as coisas, em sua essência, está fora dela [vida], por exemplo, quando vamos para a escola o nosso sentido, a nossa meta, é um dia poder ir à faculdade.

Então se você não acredita em nada além desta vida que temos hoje, não acredita em um Deus, em uma vida eterna, o que lhe sobra? Nada, pois restará apenas uma vida de angústia, vazia e sem sentido.

O sentido da vida se esconde no amor. Se você olhar para a Sagrada Escritura, verá que toda ela foi escrita em dois casamentos. No início, passando pela criação de todo o universo, a união entre Adão e Eva acontece a partir do entendimento de Deus de que o homem não foi feito para ser só, pois isso não lhe fazia bem.

O relacionamento entre o homem e a mulher é uma promessa de algo a mais. E se você continuar insistindo que é seu relacionamento que trará paz ao seu coração, ele estará fadado ao fracasso devido às inúmeras cobranças que surgirão.

A felicidade e a realização absoluta não serão apaziguadas pelo casamento, a não ser que você desista de encontrar a felicidade perfeita, pois Deus a revelou somente para os cristãos que compreenderam o sentido do matrimônio.

"A falta de cumplicidade no relacionamento vem acompanhada de lamúrias e reclamações, pois o verdadeiro sentido da união foi deturpada", ensina padre Paulo Ricardo
Foto: Luana Oliveira/cancaonova.com
O casamento iniciado no Gênesis aponta para o verdadeiro matrimônio, este, sim, capaz de trazer a realização completa: o casamento de Deus com a humanidade, as núpcias do Cordeiro. Quando o Verbo se fez carne e veio habitar no meio de nós, revelando assim um dos maiores mistérios para Seu povo.

A falta de cumplicidade no relacionamento vem acompanhada de lamúrias e reclamações, pois o verdadeiro sentido da união foi deturpada. No céu não haverá casamento, mas isso não quer dizer que o casal estará separado, pelo contrário, a união será feita por intermédio de Deus. E essa união sera tão perfeita que fugirá da nossa compreensão e das nossas limitações.

Você, jovem que tem dificuldade de viver a castidade cristã, não se preocupe, porque essa castidade é uma dificuldade para todos nós, sejamos nós solteiros, sacerdotes, celibatários ou casados. Pois a verdadeira castidade cristã gera fecundidade, gera vida.

O desafio de viver a castidade é muito difícil de ser compreendido, porque nós fomos feitos para um amor maior. Amor que só vamos compreender quando estivermos unidos a Cristo. E essa compreensão nos faz enxergar o verdadeiro sentido da vida, que está fora dela e nos permite contemplar e vislumbrar a nossa união eterna na presença de Deus.
Transcrição e adaptação: Gustavo Souza 
 Palavra do Fundador  do projeto Misericórdia nas Famílias: Padre Antônio Aguiar

O Diário de Santa Faustina nos fala da generosidade da Misericórdia de Deus, que não coloca limites ao numero de pedidos que possamos lhe dirigir. “Alegro-me por pedirem muito, pois o meu desejo é dar muito, muito mesmo”. (D. 1578)
Por estas palavras podemos entender o recado de Jesus: Ele deseja dar muito. Mas quer também contar com nossa participação. E nossa participação é pedir muito. Quem acha que pedir muito vai incomodar Nosso Senhor, que não tem necessidade de fazer isso pois já recebe tanto da parte da Misericórdia que nem sabe como fazer para agradecer, etc. Jesus continua no mesmo número:
“Fico triste quando as pessoas pedem pouco, quando estreitam seus corações”. (D. 1578)
Pedir pouco da nossa parte significa antes de tudo que não depositamos na Misericórdia aquela confiança que deveríamos ou que precisaríamos depositar, significa um estreitamento dos nossos corações, significa que colocamos um limite à generosidade de Deus que coloca como única exigência confiarmos na Sua Misericórdia:
“A tua obrigação é confiar totalmente na minha bondade. E a minha é dar-te tudo de que necessitas”. (D. 548). Ele mesmo não abre mão dessa exigência: “Eu me faço dependente da tua confiança. Se ela for grande a minha generosidade não terá limites”. (D. 548)
Você tem colocado limites à Misericórdia de Deus?
Padre Antônio Aguiar, retirado do blog do Padre Antônio Aguiar
É isso aí amados... Se não colocarmos limites na misericórdia de Jesus, tudo poderemos, tudo conquistaremos, vamos rezar juntos?

Quem canta reza duas vezes, então canta conosco?
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