quarta-feira, 16 de novembro de 2011

 Coloquemos nossa miséria no coração Misericordioso de Jesus!

É belo ler compassadamente o texto da carta aos colossenses : “Irmãos, como eleitos de Deus, revesti-vos de santidade, de mansidão, de misericórdia, de bondade, de paciência, suportando-vos mutuamente”. Jesus, no Evangelho de São Lucas, dirá: “Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso”.

A palavra Misericórdia vem apresentada na primeira leitura e se repete no Evangelho. O que é misericórdia? É uma palavra que provém do latim, composta por “miser” e “cor”; esta última é o coração, ou melhor, nossa interioridade; misericórdia une “cor” – coração, interioridade – com miséria. Na verdade, a misericórdia é o gesto daquele que se inclina com amor sobre uma pessoa necessitada de sua ajuda – e esta é a mais bela definição do amor que Deus nos tem.

Deus não tem por nós amor erótico, mas tem por nós um amor misericordioso, isto é, olha para cada um, inclinando-se diante de nossa miséria. Ele o faz através de Jesus Cristo e oferece o remédio para tal miséria.Retira o pobrezinho do lixo”, diz-nos um salmo, “e o faz sentar-se com os nobres do seu povo.” Isso é misericórdia da parte de Deus, e como Deus ama seres humanos feitos de barro, Seu amor só pode ser misericordioso, pois não se deixa atrair por dotes que não possuímos. Deus não se apaixona por nós como costumamos nos apaixonar por outras pessoas. Ele não nos ama porque somos belos, inteligentes, ricos ou jovens; Deus nos ama desinteressadamente, Seu amor é tão imotivado quanto imerecido por nós. Nós nos encontrávamos no lodo dos nossos pecados e éramos indignos da Sua amizade. Cristo dignou-Se descer até nós e não apenas uma única vez no passado: Ele continua a descer e a nos procurar onde quer que nos encontremos.

Como é belo meditar o amor misericordioso do Coração do nosso Deus. Pois bem, São Paulo – ou o autor da carta aos colossenses – convida-nos a imitar Deus porque somos pessoas que, por Sua graça, de animais racionais, fomos convidados a nos tornar divinos.

Imitemos Deus agora, sendo Misericordiosos para com outras pessoas. Cada vez que nos inclinamos diante da miséria alheia, estamos imitando Deus. Que nossas mãos sejam misericordiosas, que o seja a nossa língua e que nossos sentimentos nobres nos levem a inclinar-nos sobre os necessitados.

termina com a seguinte advertência: “Não julgueis e não sereis julgados;” isto é, e Deus não vos julgará. É um texto que precisa ser explicado. É lógico que pais julgam os filhos; professores, os alunos e magistrados, os réus. O julgamento aqui condenado é o julgamento definitivo, escatológico, ou seja, antecipar-se à palavra final a ser pronunciada apenas por Deus sobre cada um.

Vamos cantar?

Amados, quando estivermos cansados, machucados, feridos e sem forças, podemos e devemos colocar nossas misérias no coração Sagrado de Jesus, acredite!

Por Luciene Maria

Gota da Misericórdia de hoje:

 

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